Personal dancer: profissão em alta nas noites recifenses

30 de outubro de 20170Notícias

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Personal dancer: profissão em alta nas noites recifenses

30 de outubro de 2017 0

Dançarinos e suas clientes, sobretudo idosas, ganham os salões e desenvolvem parceria nas pistas

Eles uniram o prazer de dançar a uma maneira de ganhar dinheiro. São frequentadores assíduos dos salões de clubes e casas de shows do Grande Recife. Sempre dispostos a conversar e levar suas damas a uma viagem pelo mundo da dança, os personal dancers são figuras cada vez mais comuns nos bailes. São contratados, em sua maioria, por mulheres idosas, para serem seus parceiros na pista. O negócio, dizem os dançarinos, é lucrativo. Mas eles precisam seguir algumas regras e dar atenção máxima às clientes. Os contratos são para quatro horas, tempo médio de duração de uma festa. Os dançarinos cobram a partir de R$ 150 para cada noite de dança. Quem paga pelos serviços diz que o dinheiro é bem gasto.

Alguns profissionais já não têm espaço na agenda para atender novas clientes. Há quem tenha contratos de cinco a seis vezes por semana. Eles são estudantes universitários, concurseiros e professores de dança. O coreógrafo, professor de dança e estudante de educação física Rubens Valença, 33 anos, tem clientes todas as segundas, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados. “Minha renda principal hoje vem da dança. Muitas clientes são minhas alunas e como existe uma carência de homens nas festas para dançar, elas acabam contratando profissionais”, ressaltou Rubens, que cursa educação física (licenciatura e bacharelado) em duas universidades.

Não existe disputa entre os dançarinos. Cada um tem sua agenda certa. A aposentada Lenita Martins de Gusmão, 67, é uma dessas clientes. Todas as segundas ela vai ao Clube das Pás, no bairro de Campo Grande, onde aproveita o baile ao lado do seu personal. “Também frequento o Clube dos Cisnes, o Blacktie Show e o Clube da Sudene. Gosto muito de dançar”, revelou.

“A dança tem uma relação direta com o envelhecimento ativo. Existem cerca de 20 mil artigos publicados no mundo relacionando a dança ao envelhecimento. Também já existem muitas pesquisas que mostram os benefícios para as pessoas idosas que dançam”, apontou Sergio Durão, geriatra do Real Hospital Português. Ainda segundo o médico, os idosos que dançam têm maior equilíbrio e tendem a ter mais força e flexibilidade. “Além desses benefícios, com a dança os idosos ainda realizam um trabalho aeróbico, pois suam e gastam energia. As pessoas que dançam de duas a três vezes por semana têm os mesmos benefícios de quem pratica atividades físicas”, completou Durão.

Fonte / Leia mais em Diario de Pernambuco.


Fundado em 2009, com o objetivo de oferecer atendimento integral e humanizado aos idosos a partir dos 60 anos de idade, o Instituto de Geriatria e Gerontologia de Pernambuco (IGGPE) atua em prol do envelhecimento saudável da população, com qualidade de vida e autonomia, com abordagem multidisciplinar e foco na prevenção.

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